Eu vi: Superman

  Eu não gostava de Superman.

  Nem no cinema, nem nos quadrinhos, talvez um pouquinho nas animações. Minha justificativa, mesmo que fraca e sem embasamento algum, é que eu comecei a acompanhar quadrinhos no geral no século passado (lá pelos idos de 1995). E todo mundo sabe que a década de 1990 não foi muito boa para o Homem de Aço: Morte, Ressureição, Revanche, Super Elétrico, Superboy clone... Além disso, eu já havia assistido aos filmes anteriores com o Reeves e achava-os datados e bobinhos (apesar de que agora só datados mesmo).

Eu li: Golandar, o paladino

  Não é de hoje que a literatura brasileira nos presenteia com grandes nomes da fantasia, de todas as vertentes possíveis. Autores como Leonel Caldela (com a trilogia Tormenta e A Lenda de Ruff Ghanor), Ana Lucia Merege (O Castelo das Águias) e Eduardo Kasse (com a excelente coleção de ficção histórica, Tempos de Sangue) só mostram que o brasileiro sabe sim, falar de fantasia de um jeito diferente, inovador e com um toque muito bom de brasilidade.

  Existem muitos outros, é claro. Cada um com direito de ter seu pedacinho ao sol, disputados a cada ano por uma quantidade significativa de autores. Muitos tornam-se sucedidos por um breve período e caem no esquecimento. Outros, no entanto, conseguem enxergar mais longe e traçar um caminho mais consolidado, para si e para sua obra. E é por isso que vamos falar de Golandar, o paladino.

Conto: O Jantar Derradeiro

  Olá, pessoal! Fazia muito tempo que eu não trazia até aqui um conto de minha autoria. Este, no entanto, é bastante especial.

  Primeiro por que eu estou bastante enferrujado e ele me ajudou muito a me exercitar e me preparar para um texto que fosse bom e impactante. Confesso que não sei se atingi todas as expectativas. Segundo, este conto é baseado numa postagem do Threads. 

Eu vi: Zorro - 1ª Temporada

  Zorro estreou em 1919, na história "The Curse of Capistrano", escrita por Johnston McCulley. Publicada em cinco partes na All-Story Weekly a história foi editada posteriormente na forma de romance após a fama do personagem. Zorro, que faz alusão à raposa devido à sua astúcia e sagacidade, vive aventuras no Pueblo Los Angeles, durante a época da Califórnia espanhola. Com capa e espada (e frequentemente um chicote e pasmem, inicialmente uma pistola), a marca do Zorro é o clássico "Z" riscado na roupa com o uso de uma rapieira.

Eu vi: Sr. e Sra. Smith - 1ª temporada

Comédia do Rei do Suspense

  Em 1941 Alfred Hitchcock dirigiria Um Casal do Barulho (Mr. And Mrs. Smith), uma comédia romântica estrelada por Carole Lombard (como Ann Smith) e Robert Montgomery (como Dave Smith). Na trama, o casal com problemas de diálogo descobre que uma tecnicidade legal não os torna de fato casados, o que causa uma separação forçada. Adotando o gênero gato e rato, o casal se alterna em divertidas e coerentes cenas onde se recusam a assinar os papeis do casamento novamente, mas mostrando-se evidentemente um apaixonado pelo outro. Um dos filmes poucos conhecidos do mestre do suspense, foi sua única investida no gênero das comédias românticas.

Eu vi: Jogo do Disfarce

 

Poster do filme

 Quando um ator termina um trabalho que lhe tomou muito tempo (como uma série longa) ou que lhe marcou muito (como um papel muito importante em um filme famoso), é comum que ele tome algumas atitudes: ficar afastado um pouco, dando tempo para que seu público aproveite o material distribuído; usar a exposição recente como um trampolim para outros trabalhos; ou ainda alimentar essa fama para aumentar ganhos e glórias, correndo o risco de ficar marcado pelo papel.

  Kaley Cuoco, a nossa eterna Penny de The Big Bang Theory aproveitou a fama pra engatar trabalhos valiosos e dar um "up" na carreira. Logo após a série ela já entrou como dubladora oficial da Arlequina na série animada do streaming Max. Logo em seguida foi produtora e protagonista da série The Flight Atendant, uma série de comédia dramática. E já emendou o filme O Homem de Toronto, comédia com Kevin Hart. Todos com recepção razoável de crítica e público.

  E aí veio Jogo do Disfarce.

Mestrando em Underfjell

  Apesar de um pouco ausente, toda sexta-feira (tá, vocês perceberam que nem toda...) venho trazer um pouco do meu trabalho no Guia de Campanha para as Ruínas de Underfjell, módulo totalmente compatível com Old Dragon 2 e feito para abranger todos os níveis. O suplemento, conforme já foi explicado aqui, é uma homenagem e uma adaptação às masmorras de Undermountain, famoso elemento de Forgotten Realms em D&D. 

  A construção do suplemento segue a todo vapor, dentro do possível (o que pode ser meio impossível ás vezes) e por enquanto, não tem uma data de término e nem uma previsão de uma versão mais completa. E na sexta-feira de hoje, vamos de prévia do Capítulo 4: Mestrando em Underfjell.

Guia de Campanha para as Ruínas de Underfjell - Nova prévia

 E o Guia de Campanha para as Ruínas de Underfjell segue firme e forte em sua construção. Conforme eu havia prometido, eu tentaria mandar uma prévia do trabalho a cada sexta-feira. Eu ainda não sei se consigo manter essa periodicidade (Talvez agora no começo das férias. Mas depois eu conto com a paciência de vocês). 

  A prévia de hoje é sobre a História de Underfjell. Como ela surgiu? Por que tem esse nome? Por que raios meu personagem deveria se aventurar por lá? Acredito que esse capítulo (é o segundo do livro, aliás), possa dar a vocês um pouco dessa visão.

Undermountain... em Old Dragon? Isso é possível?

 

A capa desse livro sempre
me traz boas lembranças

  Lá pelos idos dos anos 2000 e tanto, quando o mundo RPGístico ainda comentava sobre a recém lançada 3ª Edição de Dungeons & Dragons, eu fui em uma RPGCon. Confesso que não me lembro do ano exatamente ou qual edição do evento era. E lá, no meio da banca de ofertas e usados, encontrei uma preciosidade que eu nunca me desfiz: O Guia de Campanha para Undermontain.

  Como jogador eu estivera em Undermountain uma única vez em uma de suas "aventuras menores", que vem junto com o guia, ainda na época do saudoso AD&D (eu sei que isso é meio que entregar a idade).  Mas como Mestre, usei as regras de conversão e adaptei a aventura para a famigerada 3ª Edição, que era muito frequente nas minhas mesas de jogo da época.

  Então levei meus jogadores várias e várias vezes pra essas ruínas. Eu os vi enfrentarem perigos de forma muito diferente. Vi caírem derrotados e se erguerem vitoriosos. Lembro-me do desespero inicial em partir quando os recursos começaram a acabar. Ou de quando começou a pressa pra voltar pra casa ao localizarem uma esmeralda do tamanho de uma cabeça. 

  Essa foi uma época que eu nunca esqueci e que adoraria reviver. Foi quando surgiu então, a oportunidade disso acontecer.

Louco das Ideias 014 - Old Dragon 2ª Edição