terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Dexter: Já foi tarde?

  No dia sete de dezembro, eu tive o prazer (ou seria o desprazer) de terminar a última e derradeira temporada de Dexter. E confesso que não gostei nem um pouco. Se você ainda não sabe do que eu estou falando, Dexter é um seriado sobre o serial-killer Dexter Morgan, interpretado pelo ator brilhante Michael C. Hall, que também trabalha no departamento forense da Polícia de Miami, divisão de homicídios. Sua marca registrada é perseguir e eliminar outros assassinos e guardar uma gota de seu sangue em uma placa de Petri, que ficam escondidas atrás do ar condicionado de sua casa. Ele faz isso ao mesmo tempo em que evita ser pego pelos amigos de departamento, inclusive pela própria irmã, a detetive Debra Morgan.
  A série baseia-se no livro "Darkly Dreaming Dexter", de Jeff Lindsay, publicado no Brasil como "Dexter - A Mão Esquerda de Deus". Apenas a primeira temporada usa a história do livro, depois a série seguiu seu próprio caminho. Venceu inúmeros prêmios, como Melhor Ator e Melhor Personagem para Michael C. Hall em 2006; Melhor Programa de Televisão em 2007 e Melhor Série Dramática em 2008. E esses são apenas os principais prêmios recebidos. A série foi premiada durante muito tempo, mesmo nas temporadas ruins.
  Mas se a série começou tão bem, como pôde despencar tanto em qualidade? É o que pretendo analisar naquilo que eu chamo de Três Fases de Dexter. Importante: se você não viu a série, haverá spoilers.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Quem se lembra de David Foenkinos?

Capa do livro de David Foenkinos
"(...) compreendi também que não tinha de me sentir culpado por estar feliz."
- David Foenkinos

  Sinopse (contracapa): O escritor David Foenkinos já não tinha ideia alguma para um romance. A cada manhã, sua imaginação parecia definhar um pouco mais. Os dias se uniam agora uns aos outros em ritmo lento, e a página diante dele seguia em branco. Mas nada estava definitivamente perdido. Em breve, ele tinha certeza, uma fabulosa ideia de romance lhe surgiria no espírito. Quase nunca as coisas acontecem como gostaríamos, no entanto. David Foenkinos se verá envolvido numa trama cujos fios são o amor e a arte.


sexta-feira, 14 de junho de 2013

"Pagando por Sexo" - de Chester Brown

Capa da graphic novel
em sua edição em português
  "Chester Brown não é deste planeta.", diz a introdução de Robert Crumb nesta incrível graphic novel. E talvez não seja mesmo. No entanto, é um homem de coragem e muito bem convicto de suas opiniões. E não são opiniões vazias: são informações originadas em leituras inteligentes e baseadas na sua vida real.

  Pagando por Sexo é uma graphic novel que relata a vida do autor e seus relacionamentos com prostitutas até o final de 2003. Mais de que uma simples história, o livro traz relatos honestos sobre o envolvimento de Chester Brown com o sexo pago. Tudo começa quando o ele termina seu namoro. A partir daí, Chester passa a acreditar que o "amor romântico", como ele mesmo define, não existe. Passa então a utilizar-se do sexo pago, obtendo nele não só o prazer do ato, como também companhia afetiva com vários tipos de mulheres.

 
Os desenhos são simplistas, em preto e branco. E talvez por isso funcione tão bem. Logo no prefácio, Chester deixa claro que não exibiria o rosto ou detalhes que identificassem as protitutas (todas são retratadas como morenas, embora o autor afirme que algumas delas eram loiras, por exemplo). Não é uma história pornográfica, uma vez que este não é o objetivo do autor, mas eu não deixaria o livro cair nas mãos de uma criança, pois existem muitas cenas de sexo e alguns palavrões.

  No final do livro há vários apêndices onde o autor esmiuça cada aspecto da prostituição, expondo seus argumentos de forma ainda mais clara. Embora não concorde com alguns deles (como por exemplo, a opinião dele em dizer que o casamento é uma instituição maléfica), é possível ver na obra todo um debate saudável acerca do assunto. E ainda há notas, que explicam alguns quadrinhos onde a opinião de alguns personagens presentes é importante.

  Pagando por Sexo é uma graphic novel excelente. Mesmo que você não concorde com as opiniões de Chester, o livro agrega bastante conteúdo, seja artístico ou político. É uma diversão garantida, daquelas que vão fazer você refletir bastante. Sozinho ou acompanhado.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Eu vi: Homem de Ferro 3



  No dia 26 de abril lá foi eu com minha esposa e meu irmão no shopping JK curtir em formato IMAX 3D o filme do Homem de Ferro 3. Confesso que fui com o pé bem lá atrás, primeiro por que tinha visto várias críticas ruins na internet.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Resenha dupla: Joe Hill

Foto roubada da wikipédia
  O nome é Joe Hillstrom King, mas você pode chamá-lo de Joe Hill apenas, por que é assim que ele escolheu assinar os livros. O motivo? Ocultar o fato de que é filho de Stephen King e parecer que seus livros tenham sido publicados por favoritismo. Bom, talvez até tenham, mas eu duvido. Joe Hill tem um talento para a escrita assim como o pai e isso não precisa de favores.
  Joe Hill escreveu três livros de 2007 à 2010: "A Estrada da Noite" (The Heart-Shaped Box) em 2007, "Fantasmas do Século XX" (20th Century Ghosts) em 2008 e, por fim, "O Pacto" (The Horns) em 2010. O objetivo desta resenha é falar de dois deles, "A Estrada da Noite" e "O Pacto". Infelizmente eu não tive a oportunidade de ler "Fantasmas...".