segunda-feira, 23 de maio de 2011

Diário de Campanha - Parte 4: A Traição

Anteriormente em nossa campanha: Os aventureiros são contratados por alguem do serviço secreto de Malpetrim, chamado apenas de James Bond. Sua missão: desbancar um posto militar que supostamente estaria quebrando a trégua entre Tapista e Malpetrim. Na última sessão, os personagens são introduzido ao NãoSei, samurai lefou que se juntou ao grupo enquanto estes estavam procurando Uórryor, o guerreiro de armadura. Assim que saem dos corredores de kobolds, o grupo enfrenta um traficante de escravos e salva duas donzelas élficas que estavam bastante feridas. Logo em seguida chegam na estrada segura de novo, prontos para prosseguirem.

 Participaram desta sessão Luiz Bocci como samurai lefou, Vinícius e seu minotauro bárbaro, Augusto e seu guerreiro com aversão a sujeira, Luis com seu halfling swashbuckler e o Diego com o qareen feiticeiro. Junta-se ao grupo como PDM o personagem do Daniel, que não pode comparecer a sessão (mas não me lembro dele ter avisado) e a nossa barda halfling, que teve muita utilidade nessa sessão.
  Os personagens chegaram na estrada segura. A barda fincou a placa mágica no chão, conforme foi solicitado e os personagens finalmente se comunicaram com James Bond. Ele avisa que há mais uma opção: ao invés de apenas retirarem Aldebaran do posto militar eles podem destruir um amuleto que ele carrega consigo. Este amuleto é o que provoca o envio de informações até Tapista e destruindo-o, as forças de Malpetrim podem entrar e desbancar o lugar sem temer a chegada de reforços.
  Enquanto bolavam um plano, um velho mercador de milho passa por eles. O grupo inicia uma conversa e descobre que o mercador conhece o posto militar há tempos e que nunca fizeram mal para os habitantes da região. Muito pelo contrário, já ajudou-os tanto a ponto do velho mercador saber o nome de vários minotauros de cabeça.
  Os personagens decidem pelo seguinte plano: o minotauro do Vinicius levaria as elfas feridas até o posto, dizendo que eles eram agricultores que foram emboscados. A hafling barda acompanhou-o como se fosse uma "intendente". Os demais membros do grupo optaram pelo caminho mais difícil, utilizando a antiga passagem subterrânea das colinas. O objetivo era cercar o forte pelos dois lados e garantir que ao menos uma das estrateégias tenham efeito.
  O minotauro segue pela estrada e é ajudado pelo minotauro que ocupa a primeira guarita da estrada. O minotauro (um ranger), aplica uma cura mágica em uma das elfas e pede por ajuda. Ele encaminha os personagens para a segunda guarita, enviando seu cão de guarda na frente, para pedir ajuda. Logo um elfo escravo aparece e ajuda a carregar a elfa ferida em uma maca. Enquanto isso, nas colinas, os personagens descobrem que a passagem pelos subterrâneos é bem mais que uma caverna. Tuneis bem construídos, tochas iluminando corredores e limpeza do local revela que a passagem é bem frequentada.
  O minotauro chega na segunda guarita e é ajudado pelo soldado que já havia sido avisado. Ele aplica unguentos anestésicos para evitar a dor e encaminha-os para o posto militar, onde um médico irá atendê-los. Já no subterrâneo, os personagens descobrem que há um templo secreto de Tenebra no local e que tem sido usado. Descobrem ainda um cemitério (mas por sorte, evitaram um grupo de mortos-vivos que estava escondido no local.).
  O minotauro é bem recebido no posto militar e as elfas são encaminhadas em segurança para tratamento médico de emergência. Inventando um interesse na arquitetura do local, o minotauro conversa com os habitantes do posto militar e consegue que lhe seja apresentado a todo o posto militar, num verdadeiro "tour". Já no subterrâneo, os personagens encontram uma hiena de 8 metros (conjurada de outro plano) e batalham com orcs (Oh meu Deus! De onde vieram?). O qareen feiticeiro chega as portas da morte.
  No posto militar, o minotauro conhece toda a instalação e descobre que a saída das colinas foi tampada com um muro reforçado. A alegação dos minotauros é que eles não precisavam faxinar os corredores se apenas impedissem a saída dos habitantes. Preocupado, o minotauro pensa em uma forma de destruir o muro e garantir a chegada dos amigos que estão dentro da colina. Ele consegue falar com Aldebaram, mas não consegue uma forma de tirá-lo do posto militar. No subterrâneo, o grupo consegue achar um caminho fechado por grades e finalmente chegam ao outro lado do muro. Por mais que tentem (e utilizaram inclusive as munições da pistola do swashbuckler), não conseguem romper o muro e sair. O qareen é curado e estabilizado.
  Com ajuda da halfling barda (e sua magia despedaçar), o muro trinca e racha e os personagens finalmente conseguem romper o muro. Infelizmente, são capturados pelos minotauros para interrogatório. O minotauro embora inocentado, ficou muito possesso. Num acesso de fúria (literalmente) e aproveitando que o clérigo estava desprevenido, socou e quebrou o amuleto. Ao invés de retribuir o ataque, apenas uma frase foi falada:
  - Seu imbecil! Você viu o que fez? Condenou todos nós!
  Aldebaran entra correndo para o posto militar, assim que uma explosão verde ecoa por todo lugar, destruindo o teto do posto. Percebendo que fez alguma merda, o minotauro corre atras dos amigos (que estavam arquitetando um plano para tentar fugir a cela onde estavam confinados). No meio do caminho eles encontram James Bond, rindo sarcasticamente e lhes entrega uma sacola de dinheiro.
  - Já cumpriram sua missão. Agora se dão valor à vida de vocês, caiam fora.
   Mas nós sabemos que os personagens são teimosos, não é? Eles resolvem invadir o local da explosão e descobrem que James Bond é o alter ego de um lefou feiticeiro, também acólito da pele (uma classe de prestígio do livro Linhagens e Tomos). Ele precisava que o amuleto de proteção fosse retirado de dentro de sua área de atuação (o posto militar) para que ele pudesse agir. E tendo um carvarel como guarda-costas(tirado do recem chegado Bestiário de Arton - ainda vou fazer uma resenha dele), ele inicia um ritual profano utilizando o corpo de Aldebaran (assassinado na frente dos personagens).
  Não será possível vence-los. Os personagens não estão em sua melhor forma e os inimigos são poderosos demais. Usando a razão, os personagens fogem, levando a sacola de moedas. E agora, descobrem que foram traídos, sendo contratados pelo verdadeiro inimigo. Precisam se vingar, mas ainda deverão cuidar das feridas físicas e psicológicas. E assim termina a primeira parte de nossa campanha.

2 comentários:

  1. Vinícius, O Bárbaro23 de maio de 2011 às 11:02

    Curti demais. Esperávamos alguma surpresa e eu confesso que estava até começando a gostar do Aldebaran. Alguma coisa dizia que caminhávamos para uma emboscada, mas, no fim, com a tensão dos companheiros presos e o tempo para tomar uma decisão se esgotando, a pressão falou alto e acabei fazendo a M toda.

    Depois, pouco restou que não recuar e viver um outro dia para nos equiparmos melhor, aprimorar as técnicas de batalha e vingar os mortos e o orgulho ferido.

    Bela ambientação para os próximos capítulos!

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  2. e eu digo, na próxima sessão meu halfing ira reencarnar um "a vigança do mosqueteiro" para cima desses caras!!!

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