segunda-feira, 2 de maio de 2011

Diário de Campanha - Parte 3


Anteriormente, em nossa mesa de jogo: Os personagens são contratados por James Bond, um homem do serviço secreto da milícia de Malpetrim. A missão dos personagens seria desbancar um posto militar que supostamente tem informações secretas que destruiriam a trégua de Malpetrim com Tapista. A missão é simples: eles precisam tirar de dentro do posto militar um minotauro chamado Aldebaran. Apenas isso. Depois de pegar a estrada dos lenhadores, os personagens chegam a uma gruta e descobrem que a mesma é uma entrada para um conjunto de túneis habitados por kobolds. Depois de enfrentar os kobolds, os personagens descobrem a saída dos túneis, mas a um preço: um de seus guerreiros desaparece misteriosamente.

  Participaram da sessão do dia 1/05/2011: o Augusto, com seu guerreiro ganancioso com nojo de sujeira; O Luis Bocci, retornando a mesa depois de muito tempo, com seu lefou samurai; O Vinícius, com seu minotaruo bárbaro; o Diego com seu qareen feiticeiro e Luiz com seu swashbuckler que anteriormente era paladino.
  O Luís que refez seu personagem paladino, transformando-o em swashbuckler e modificando levemente seu histórico. Seu swaschbuckler na verdade tentou ser paladino, mas foi rejeitado nos testes da ordem. Incapaz de contar a verdade aos pais, o swashbuckler "finge" ser um paladino aos olhos de todos. E o Daniel não pôde participar, mas havia avisado anteriormente. Até por que, na quinzena anterior quem não pôde participar era eu, e a gente ficou mais de vinte dias sem jogar.
  A sessão começou atrasada por causa da chuva, que acabou deixando o pessoal da Zona Norte encrencado no trânsito. Os personagens decidem voltar para regatar Uórryor, o guerreiro de armadura. Eles voltam para os túneis, encontrando apenas a a espada e o sangue do guerreiro. Usando seu faro e sua sobrevivência em masmorras, o minotauro consegue um resultado altíssimo em rastrear, permitindo segundo ele mesmo, usar suas habilidades de "CSI". Eles conseguem determinar o que aconteceu com o guerreiro e seguem pelo túnel correto.
  Mais adiante eles enfrentam dois kobolds montados em lobos selvagens. Usando o faro do minotauro mais uma vez, eles descobrem o local de saída dos lobos: uma passagem secreta. O ladino do grupo (que seria personagem do Daniel, mas acabou sendo transformado em PDM nesta seção) descobriu uma armadilha, mas não foi capaz de desativá-la. Enquanto discutiam como entrar na porta secreta, o Luiz Bocci chega ao grupo, depois de cair em um buraco que dava acesso aos túneis. (esse lance de ter dois "Luises" no meu grupo ainda vai dar nó na minha cabeça).
Prefiro a versão "cachorro"...
  Feitas as apresentações (e apresentações bem estranhas), o grupo acaba passando pela porta acionando propositalmente a armadilha de gás. Enquanto sofriam os efeitos, eles permitem que a porta fique aberta e consequentemente, o grupo passa por ela. Lá dentro encontram o ninho dos kobolds, onde eles escondem filhotes, ovos e fêmeas. Poucos machos se encontram aqui e eles não parecem ser hostis. Depois de uma sessão de inimidação, o grupo sai da sala e segue até encontrar o xamã dos kobolds.
  O xamã faz um trato com eles, e em troca deles saírem sem briga do tunel, o xamã os leva até onde o guerreiro está. Pareceu fácil demais para os jogadores? Pareceu racional demais para um kobold? A culpa não é minha se os jogadores acreditam em qualquer um. O xamã os leva até um cemitério kobold e prova que guerreiro está morto, enterrado no cemitério. Curiosamente, os mesmos personagens que desceram ao tunel com sede de vingança apenas saqueiam a tumba do guerreiro, levando embora sua armadura e nem perguntam como, por quê (e por quem) o guerreiro foi morto. O personagem do Augusto consegue o que ele queria até então: sua armadura completa.
  Eles saem do tunel e dormem na gruta na superfície. No dia seguinte, retornam na estrada e encontram um traficante de escravos (que o Diego havia encontrado na primeira sessão de jogo). Os traficantes de escravos estão com duas elfas cativas e muito feridas. Além de debocharem dos jogadores, fazem menção a terem estuprado uma delas, o que é suficiente para iniciar o combate.
  Este combate foi legal, com o samurai mordendo um dos traficantes, ao mesmo tempo que o adversário se engalfinhava com um e levava uma espadada de outro. Um verdadeiro "muntua" de personagens! Hilário foi o Augusto perdendo mais uma vez uma rodada só para limpar a armadura - para vê-la suja de novo na rodada seguinte! E o swashbuckler, que atacou o minotauro usando técnicas de acobracia e atletismo! Por fim, os personagens salvam as elfas, caminham pela trilha e terminam o dia chegando na estrada. O posto militar está cada vez mais perto.
  Considerações finais:
  • A interpretação de todos foram perfeitas e divertidas. Sério, vocês melhoraram bastante. Acho que nem vou precisar escrever aquele post com dicas de regras e interpretação. Alias, boa parte do XP da sessão foi feita na interpretação. Destaques para o Augusto e o Luis com seu swashbuckler.
  • Luiz Bocci, com seu samurai chamado "NaumSey" (a grafia do nome é minha), ainda precisa aprender um pouco mais as regras e lembrar que seu samurai é um personagem honrado e não um sanguinário desalmado. Mas acho que isso vem com o tempo.
  • É permitido usar pontos de ação para ganhar uma ação adicional na rodada. Pelo que entendi do livro, isso inclui atacar e usar magia ou atacar duas vezes (com as penalidades devidas) ou ainda atacar e andar o dobro. Desculpe pelo engano (e não, vocês não ganham pontos de ação quando o mestre se engana).
  • Corpo Aberrante gera redução de dano e não membros mais compridos. Para braços mais longos, o correto é usar o talento Membros Estendidos.
  Acho que é só. A aventura está chegando ao fim e ainda temos muitas e muitas surpresas. Fiquem atentos jogadores! Nos vemos daqui quinze dias!

6 comentários:

  1. hahahahah....o swashlobcker/paladino/trapaceiro ainda vai se tornar uma lenda!!!!

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  2. Vinícius, o Bárbaro2 de maio de 2011 às 19:09

    Alex, o comportamento do Lefou não poderia se justificar no alinhamento caótico das raça? Isso sem contar que, do que entendi, o lefou não vai perdendo a humanidade aos poucos?

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  3. Na verdade, não é bem sua humanidade, mas sim algo mais próprio com a sua identidade própria. Até por que, o lefou já não é mais humano de jeito nenhum (ele é considerado do tipo Monstro).

    Isso não influencia no seu alinhamento: enquanto ele ainda tiver um ponto de Carisma, ainda é ciente e responsável por seus atos. Os samurais em específico, seguem um código de conduta rígido, determinado pelo seu treinamento e pelas regras do daymio (o senhor dele).

    Como não determinamos, em lugar nenhum, o quão disciplinado ele deve ser (e nem pretendo perder tempo com isso), o meu toque foi só para evitar que o samurai se torne uma máquina de matar justificada apenas pela sua raça.

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  4. Vinícius, o Bárbaro9 de maio de 2011 às 18:43

    Opa! Fim de semana confirmado?

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  5. cara, eu nao sei se este é o post certo pra tirar essa duvida mas como me pareceu q vc (alex) entende bem de regras la vai:
    como voce encacharia uma regra de fuga e perseguiçao para o sisteme do trpg ???

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  6. Existe uma regra específica para isso em Valkaria: Cidade Sob a Deusa. Estou sem o livro aqui, mas vou procuraqr e posto!

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