Quando as primeiras notícias sobre a terceira temporada de Picard surgiram, os fãs ficaram agitados: enfim todo o elenco de A Nova Geração estaria nessa temporada. Nesta última temporada, teríamos enfim um fechamento com chave de ouro, parecido com a franquia que deu origem a série? Os trailers pareciam dizer que sim, mas eles já haviam nos enganados anteriormente.
Esta matéria contém spoilers do episódio.
Star Trek: Picard nunca pareceu descobrir o que quer ser, sempre oscilando entre arrependimento, drama familiar ou traumas interiores. A maior parte do elenco teve um encerramento, mesmo que morno. Seria esta temporada um novo começo? Pode isso, sendo tão perto do final?
Picard (sir Patrick Stewart) agora nos parece uma versão mais iluminada do homem que passou um tempo ruminando sobre o suicídio de sua mãe. Quase nada apresentado aqui o liga a temporadas anteriores, o que não é necessariamente ruim. O destaque é a relação entre Picard e Riker (Jonathan Frakes), sempre admirada. Riker revela que algo sobre sua relação com Deanna (Marina Sirtis, ausente no episódio) não está indo muito bem, embora ainda não entendemos o por quê.
A Nova Geração não é inovador, mas é divertido, com algumas referências à série que já teve o nome deste show. Apesar de ser morno em relação ao início das temporadas anteriores, parece promissor, mas sem sair da zona de conforto. Faltou um pouco de tempero especial nessa sopa para que me empolgasse como deveria. Só resta esperar pra ver como o resto dessa refeição vai ser degustada.
Nota: 3,5/5
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