Resenha - DragonSlayer nº 32

  Demorou, mas saiu. A Edição número 32 da DragonSlayer foi programada no ano passado, editada em janeiro, mas só chegou agora. Não tem problema, o conteúdo da edição, ao menos desta vez, justifica o atraso (que diga-se de passagem é mais culpa da Editora Escala, que faz a impressão e distribuição).

  A edição começa com o esquema já conhecido: Notícias do Bardo. Achei bem interessante explicar como se ingressa no mercado de RPG. Há também um quadrinho explicando os lançamentos próximos - e olhe! - com exceção de "Expedição a Aliança Negra", todos já sairam quando a revista chegou nas bancas.

Capa da edição 32

  Em Encontros Aleatórios percebemos que o pessoal tem solicitado material a respeito de "Reinos de Moreania". Baseado nessa seção, no lançamento de DBride e em alguns boatos de internet (boatos são traição. Traição é punida com morte), não me assustaria se "Reinos de Moreania" aparecesse como lançamento da Jambô.
  Nos Reviews, temos a resenha de "Dragon Age" (era mesmo necessária depois da matéria na edição anterior?), e os livros-jogos "A Cripta do Feiticeiro" e "Mansão Mal Assombrada". E a primeira parte da revista termina com as tirinhas de Sir Holland.
  Em Toolbox, o Leonel Caldela nos explica como quebrar a continuidade de campanhas longas, evitando que os personagens metam o nariz em uma missão muito longa por tempo demais, como se nada mais no mundo justificasse a atenção deles. A idéia é útil, mas acredito que só vai ser levada adiante por mestres mais experientes. Essa seção combina com a próxima, Mestre da Masmorra, sobre ação e reação: o que aconteceria se os personagens ignorasse determinado evento em detrimento de outro. Não desperdice ganchos!
  3D&T marca presença forte nessa edição. Temos uma matéria inteira sobre os Megadroids, numa aventura em Mega City totalmente voltada para mechas e robôs! É a ferro e fogo, Megaman! Confesso que estou gostando de Mega City e do modo que ela nos é apresentada. E a matéria de capa é sobre "High School of the Dead", um anime e magá que acho muito legal. E tem colegias duronas mostrando as calcinhas e obviamente, zumbis! O legal dessa matéria foi a implementação das regras de equipamentos, o mais próximo possível de uma tabela de armas que o sistema irá ter. E isso encerra a segunda parte da revista.
  A Gazeta do Reinado traz informações sobre a reunião élfica proposta em edições anteriores e além de outros ganchos e informações sobre o cenário de Tormenta (como uma possível cizão do reinos dos anões, Doherimm). Em Chefe de Fase, o pistoleiro do patneão escrito por J.M.Trevisan, afastado do cenário devido a outros projetos. E em Power Up!, a revista traz novas classes para Tormenta RPG: o abençoado (uma pessoa agraciada com o poder dos deuses para fazer milagres), o nobre (a versão aristocrata do sistema) e o samaritano (um curandeiro não combativo). Ok caras, isso era realmente necessário?
  E por fim a revista fecha com matérias sobre cenários de horror. Temos fichas e fichas sobre caçadores e criaturas do mal para o chamado "terror pop", como Buffy, Supernatural e Arquivo-X, tudo isso para Mutantes & Malfeitores. E temos a seção Fundo do Baú, sobre o excelente "Kult".
  O conteúdo é bom, melhor que algumas das edições anteriores. Agora é esperar mais dois meses pela próxima edição.