Chris Evans: Capitão América/Steve Rogers
Hayley Atwell: Peggy Carter
Sebastian Stan: James Buchanan 'Bucky' Barnes
Tommy Lee Jones: Coronel Chester Phillips
Hugo Weaving: Johann Schmidt/Caveira Vermelha
Dominic Cooper: Howard Stark
Direção de Joe Johnston, com roteiro de Christopher Markus e Stephen McFeely.
Trilha Sonora de Alan Silvestri.
A primeira coisa que eu pensei quando escalaram Chris Evans para o filme do Capitão América foi "Vai dar merda.". Veja bem, o Evans tem a maior cara de bom moço, que se faz de surfista pra pegar as menininhas. Coisa que funcionava nos anos 90, entende? E teve aqueles filmes d'O Quarteto Fantástico que nem foram tão fantásticos assim... Depois vi que escalaram Joe Johnston para ser o diretor. Johnston havia feito vários filmes que eu gostei, mas nem todos se enquadravam ao tipo de filme que Capitão América deveria ser. Da lista de filmes do diretor, o mais próximo de um herói filmado foi Rocketeer (sim, muito bom, assistam!). Tinha tudo pra dar errado.
Mas não deu.
A primeira surpresa foi quando descobri que o filme ia se passar inteiramente na Segunda Guerra Mundial. Ponto a favor, pois foi nessa época que o personagem surgiu, na então Timely Comics e seus principais adversários eram os soldados nazistas. Então, se a origem do Capitão América ia ser mostrada no filme, ele TINHA que se passar na WWII.
As surpresas que se seguiram me animaram muito. O vilão ia ser o Caveira Vermelha, interpretado por Hugo Weaving, o eterno agente Smith de Matrix. Diferente de outros atores estrelinhas, Hugo Weaving já nos mostrou que não se importa de ter o rosto todo coberto, como visto em V de Vingança. Em Capitão América não é diferente. Aliás, ele é um excelente vilão que rouba a cena em todos os momentos em que aparece. Por fim vieram os trailers. A fidelidade ao uniforme, a história... Poxa, não tinha mais como dar errado!
O filme começa com uma expedição ao Ártico, onde encontram uma grande aeronave perdida no meio do gelo. Quando os soldados investigam o estranho lugar, localizam o escudo do Capitão América. Aí o filme salta para o passado, em 1942. Somos apresentados a Johann Schimdt e a organização criminosa Hidra. O visual, nessa hora, é impressionante e me lembrou bastante o esquema "Dieselpunk" de Rockteer.
A história avança para nos mostrar Steve Rogers que, com uma montagem digital, é um Chris Evans franzino e tímido do Brooklin (um pouco cabeçudo talvez...). A personalidade do Capitão ainda está ali, oculta por entre a vontade de servir à pátria que rapaz tem. É possível perceber que Chris Evans pode não ser um bom ator, mas é um ator que se esforça e tem um grande futuro pela frente. O roteiro ajuda bastante neste ponto, criando um Steve Rogers fraco, mas nem de longe molenga ou imbecil.
Capitão e seu parceiro Bucky |
A transformação do Capitão América finalmente acontece, mas ele não se torna um herói da noite para o dia. É preciso coragem, é preciso que as pessoas comprem a idéia de que o Capitão não é só uma propaganda do governo. É nessa hora que vemos que Chris Evans pode não ser o rosto que o Capitão América merece, mas é o rosto que ele precisa. As cenas de ação ficaram muito bem montadas, a história flui de um modo bem divertido.
Danou-se! |
Resumindo a história toda, Capitão América - O Primeiro Vingador é um filme que compensa ver no cinema, com sistema de som digital e pipoca grande. Um filme de ação bem divertido, que dispensa o 3D (desencane dessa versão, é só um caça-níqueis). E mesmo que você nunca tenha visto uma revistinha sequer do Capitão América, vai gostar de vê-lo na telona.
Notas (de 0 a 5):
Atuação e elenco: 5 (Chris Evans surpreende)
Roteiro: 4 (alguns pouquíssimos furos, mas nada que comprometa)
Trilha sonora: 4
Efeitos Especiais: 4 (na dose certa, pena que algumas cenas são feitas exclusivamente para o 3D, ficando um tanto idiotas em 2D)
Direção: 4
Média: 4 (muito bom!)
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