quarta-feira, 29 de junho de 2011

Eu vi: Se Beber, Não Case - Parte II

  Nesta segunda-feira, meu dia de folga merecido depois de uma viagem cansativa e estressante para ir até o casamento do meu irmão (felicidades!), fui com a minha esposa ver "Se Beber Não Case - Parte II". E como o blog estava bem parado, é hora de eu colocar a minha opinião aqui.


  O filme é mais do mesmo e eu esperava mais dele. Mas não é ruim. Na história, é a vez de Stu (Ed Helmes) se casar. Ele encontrou sua alma gêmea na Tailândia e é lá que o casamento será realizado. Reúne novamente os amigos para seu casamento e não quer, de jeito nenhum, uma despedida de solteiro, com medo de repetirem-se os acontecimentos anteriores. O sogro de Stu o detesta e tem em alta conta o filho mais novo Teddy, um tailandês superdotado, violoncelista e médico residente em Harvard com apenas 16 anos. Há um jantar de apresentação para o casamento e eles terminam em uma inocente fogueira na praia, tomando cerveja e comendo marshmallows.
  Os personagens acordam da ressaca (o "hangover", título original dos dois filmes) em um hotel vagabundo de Bangcoc, com a mesma bagunça do filme anterior. Desta vez não é o noivo que desaparece, e sim seu cunhado Teddy. Doug (Justin Bartha), o noivo do filme anterior, não está com os amigos (ele voltou ao hotel antes deles irem para Bangcoc) mas está entre eles o chinês Chow (Ken Jeong).
  Apesar da história ser bem parecida com o anterior (agora os amigos precisam descobrir onde está o rapaz desaparecido antes que o sogro de Stu coma o fígado dele e cancele o casamento), é notável o esforço que fizeram para que o filme não ficasse na mesmice de sempre. Os roteiristas tentaram de várias formas explorar os problemas e as aventuras que Bangcoc (seja real ou cinematográfica) podem nos oferecer. Apesar de serem bem sucedidos na maioria das vezes, em algumas cenas tiveram que apelar para a pornografia e piadas sujas. Por isso, muitas vezes a história não flui como no primeiro, e temos que engulí-la com um pouco de esforço.

  As atuações estão excelentes e isso ganha muitos pontos, por que salva o filme em vários aspectos, principalmente no que diz respeito a repetição de piadas (por exemplo, quando Chow fica preso dentro da máquina de gelo já que este também esteve preso no porta-malas do carro no filme anterior). Os atores souberam trabalhar bem o item "poxa, fizemos merda de novo", mesmo com um pouco inverossimilhança (quem cometeria a mesma burrada duas vezes?)
  A trilha sonora é empolgante, mas também é mais do mesmo e por isso acaba frustrando um pouco. Temos mais efeitos especiais neste filme que no anterior, como a tatuagem de Stu, o dedo de Teddy, o tiro em Phil (Bradley Cooper), o salto de lancha. Todos simples, mas bem feitos e sem exageros já que esse não é o foco do filme. A edição das cenas ficou boa, tendo ângulos bem abertos na maioria das vezes, intercalados com ótimas cenas de Bangcoc.
  A direção fecha o carro sem grandes surpresas. Tudo amarradinho e mais bem explicado que no primeiro filme, é possível perceber que fizeram de tudo para que alguns erros não se repetissem. Destaques para as aparições de Paul Giamatti como um agente da Interpol e de Mike Tyson como ele mesmo, cantando no casamento (eca!).
  O resultado final é bom. Vale a pena vê-lo no cinema, mas apenas se você estiver afim de assistir de forma descompromissada (o que nesse frio, é uma boa pedida), ou se é fã do primeiro filme e está afim de repetir a dose. Caso contrário, aguarde o DVD e alugue quando sair. De qualquer forma, sairão algumas risadas.

Notas (de 0 a 5):
Atuação e elenco: 5 (destaques como sempre de Bradley Cooper e Zach Galifianakis)
Roteiro: 2 (deveriam ter se esforçado mais)
Trilha sonora: 3
Efeitos Especiais: 3
Direção: 4
Média: 3 (bom!)

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